segunda-feira, 22 de junho de 2020

22 JUN 2020 - Dançando pra sair da rotina

 Diário de uma passarinheira em isolamento - 22/06/2020

Rotina de quem #Ficaemcasa - Dançando pra sair da rotina


Hoje é uma segundona. Hora de tocar o dia pra frente. Pensei em todas as segundas que eu já acordei na minha vida. A maioria ou foi para ir à escola ou para ir ao trabalho. Enfim com o tempo, a decisão passou a ser aonde eu iria estar passarinhando. Ultimamente isso também mudou, não por minha escolha, mas pela necessidade do isolamento (ref. Covid-19).

Hoje acordo e penso como será esperar mais um dia passar. Alterno entre o quero fazer, não vou fazer, preciso fazer, depois eu faço. Após o primeiro café, eu decido o que deverá ou poderá ser feito. Nunca antes.  😂😂😂😂


Enquanto uns escolhem pintar, cozinhar, bordar, outros escolhem fazer crochê, tocar um instrumento, cantar. Eu fico maravilhada aqui na minha toca, só curtindo e apreciando essa criatividade toda dos amigos. Uma coisa eu já me conheço: difícil conseguir ficar parada. Não tenho mais as mesmas habilidades de antes. Algumas nem desenvolvi direito. Sim, minha avó me ensinou tricotar e fazer crochê, mas nunca gostei. Aprendi desenhar e pintar sozinha, mas hoje não acho isso interessante. Também aprendi costurar e bordar, mas só faço alguns consertos aqui em casa. Já toquei piano e violão e como não levei muito jeito, desisti.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

05 JUN 2020 - Perto de já amanhecer.

 Diário de uma passarinheira em isolamento - 05/06/2020

Rotina de quem #Ficaemcasa

😁🌛💤 Madrugada, perto de já amanhecer. Abro os olhos, mas permaneço paralisada sob as cobertas quentinhas. Escuto os sons: um carro ao longe, o tic-tac do relógio do escritório que dormiu com a porta aberta. Um outro carro longe. De repente, um nada. Um silêncio total, um buraco negro incomum para a região onde moro. Mas que me acalma. Outro carro longe, nenhum na minha rua. 

Vou ter que levantar e ir ao banheiro. Depois voltarei dormir. Ah! Não! Hoje não posso não. Vou ao mercado daqui a pouco. Agora seria uma boa hora. Mas está difícil me desvencilhar do cobertor, ele parece ter me aprisionado com seus "braços quentes". Melhor que isso só um abraço bem caloroso.