sábado, 8 de setembro de 2018

08 SET 2018 - Sendo a autora do meu próprio destino

Publicado no meu perfil do Facebook em 8 de setembro de 2018

Sendo a autora do meu próprio destino.

Desde que nascemos, há um caminho enorme a ser percorrido, onde nos defrontamos com distâncias e labirintos infindáveis.

Cedo a gente aprende a deixar a mente vagar por diversas direções, a maioria incerta.
É assim que começam os sonhos e a partir desses, os desejos criam forma.

Há poucos planos e muitas incertezas.
O terreno nem sempre é fácil de percorrer.
Um belo dia você questiona o quanto seu chão esteve encharcado por ilusões e se pergunta porque você achou mais fácil ficar escondendo as lágrimas em meio ao nevoeiro.

Há muito você já não se ouve mais, não lamenta, não questiona o tempo perdido, segue sem pedir SOS, esvaziando e enfeitando a alma com cores e histórias que você inventa todos os dias.

Mas é necessário abrir, cortar um pouco mais, ir além, lááá no fundo. Bem profundo.
É preciso romper a barreira da alma.
É preciso enxergar através da porta e espiar os medos que impedem de achar o que procura.

Mas, afinal, o que procura? Reflita. Defina. Descortine.
Busque no seu interior mais profundo a resposta.
Há uma brecha de luz por trás da muralha.

Se desfaça dos sentimentos ambíguos escondidos atrás dos alicerces, moldados anos a fio a partir das experiências.
Deixe gritar o eco que esbraveja pedindo pra largar a velha bagagem e flutuar.

É preciso se despir dos sentimentos escondidos, das emoções dúbias, do querer e do não querer, do poder e não poder. Do que se tem como certo e errado.

É preciso libertar os beijos afivelados, os abraços atados e os sentimentos contidos.
É preciso deixar as brisas perpassarem o corpo trazendo fragrâncias do entardecer e ver as luzes do sol que ainda faíscam pelas brechas.

Respire, inspire e escute seu coração, tente, invente, reinvente, faça diferente, sem protocolos, sem prescindir de colo.

Encante, se encante. Curta, encurte, realinhe, rompa, corrompa, se atreva, se descontrole, se aprume, se arrume.

Mas não se perca. Escolha uma direção e então siga.
Há um novo amanhecer te esperando.
E lembre-se, o mundo real é um labirinto e não um muro de lamentações.

Ei, "Pollyanna", está sendo reversa? Nãoooo. Só refletindo sobre a própria vida.

(foto e texto by Silvia Faustino Linhares)

(Foto feita em em General Belgrano, Buenos Aires/Argentina em 2018)

Escrito ouvindo a música Fear and Love - Morcheeba 
"O medo pode te impedir de amar/O amor pode parar seu medo" 🎶🎶🎶🎶🎶






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